6 significados da guerra espiritual

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6 significados da guerra espiritual.

6 significados da guerra espiritual.
1 O que é  guerra espiritual
Batalha espiritual contra uma tentação
2 oração
3 louvor e adoração

4 jejum

5 exorcismo
6 crença em Deus
Problemas com compreensão da guerra espiritual

As crenças religiosas em todo o mundo são muitas e variadas, mas mesmo dentro das principais religiões como o Cristianismo, existem muitas denominações de crentes que seguem uma série de práticas diferentes e adoram o seu Deus de uma grande variedade de maneiras diferentes.

Dentro da fé cristã, há muitos tópicos sobre os quais as pessoas discordam ou veem de forma diferente, e um deles é o conceito de guerra espiritual – portanto, nesta postagem, examinamos o que é a guerra espiritual, bem como o que ela significa para os cristãos ao redor do mundo. .

O que é guerra espiritual?
Antes de nos aprofundarmos no tema da guerra espiritual , vamos dar um passo atrás e falar um pouco sobre o que é, para que todos saibamos o que estamos discutindo.

Na crença cristã, em termos mais gerais, a guerra espiritual refere-se à luta eterna que Deus, os seus anjos e os seus seguidores na Terra travam contra Satanás, os seus demónios, os anjos caídos e aqueles que não escolhem dedicar-se a Deus ou a quem Satanás se desviou.

No entanto, o conceito é entendido de forma diferente pelas diferentes denominações cristãs, com algumas partes da ideia a serem aceites pela maioria ou por todos os cristãos e outras a serem rejeitadas pela corrente principal do cristianismo e apenas a serem aceites por certas denominações mais limitadas.

A luta entre o Bem e o Mal
De acordo com a corrente principal do Cristianismo, o Diabo – ou Satanás – juntamente com outros demônios menores e anjos caídos existem num sentido muito real. Em outras palavras, não são consideradas metáforas ou parábolas para instrução.

Além disso, o Diabo é visto como alguém que procura constantemente exercer a sua influência sobre as pessoas, afastando-as de Deus e levando-as ao pecado.

Como resultado disto, as forças do Bem e do Mal estão travadas numa batalha constante, e o culminar desta será uma batalha final entre Satanás e as suas forças, por um lado, e Deus e os seus seguidores, por outro.

Este confronto final é predito no Livro do Apocalipse, e esta versão da guerra espiritual é mais comumente aceita pelas denominações cristãs evangélicas.

Diferentes formas de guerra espiritual.

Como não existe uma definição única de guerra espiritual , e certos aspectos do conceito podem ser aceitos ou rejeitados por diferentes denominações cristãs, é difícil afirmar simplesmente o que é e o que não é.

Contudo, o que podemos fazer é examinar vários aspectos do que pode ser considerado uma guerra espiritual, um por um, então vamos fazer isso agora.

1. Batalha individual contra a tentação
Segundo os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, Jesus passou 40 noites jejuando no deserto, e durante esse tempo foi tentado pelo Diabo.

Esta foi uma forma de guerra espiritual entre Jesus e o Diabo, e é replicada por todos os seguidores da fé cristã.

Isto ocorre porque o Diabo também tenta tentar os crentes cristãos, tentando afastá-los de Deus e levá-los ao pecado.

Isto significa que a luta de todos os cristãos para permanecerem fiéis à sua fé e rejeitarem o pecado também pode ser vista como uma forma de guerra espiritual.

Além disso, como disse uma vez o Papa João Paulo II, “o combate espiritual… é uma arte secreta e interior, uma luta invisível na qual os monges se envolvem todos os dias contra as tentações”.

Esta citação implica que os votos dos monges são constantemente testados e eles vivem vidas de constante guerra espiritual contra o Diabo e todas as suas tentações.

2. Oração
A oração também pode ser vista como uma forma de guerra espiritual na qual os cristãos confiam na proteção de Deus contra as forças do mal.

Para algumas pessoas, esta forma de guerra espiritual está entre as mais importantes, uma vez que um princípio fundamental da fé cristã é a submissão à vontade de Deus e a confiança na sua protecção.

Embora o Diabo e os seus demónios possam tentar tentar-nos ou afastar-nos de Deus, a nossa arma mais forte que podemos usar para lutar contra eles é simplesmente a fé no próprio Deus, algo que pode ser mais facilmente expresso através da oração.

3. Louvor e adoração.

Tal como a oração, o louvor e a adoração a Deus também são uma forma de guerra espiritual, uma vez que, ao envolverem-se em tais atividades, os cristãos mostram a sua devoção a Deus e negam ao Diabo a oportunidade de os desencaminhar.

O louvor e a adoração, tal como a oração, também podem ser vistos como uma das nossas armas mais fortes contra as forças do mal.
Quando somos confrontados com a tentação – ou quando acontece algo que pode testar a nossa fé em Deus – abandonar a nossa fé seria visto como uma vitória do Diabo e das forças do mal.
No entanto, se pudermos permanecer fortes diante de tais tentações ou eventos desafiadores, nosso louvor e adoração poderão reafirmar nossa fé em Deus, apesar de tudo que possa acontecer para abalá-la.
E, novamente, se pudermos permanecer firmes nas nossas crenças e nunca vacilar na nossa devoção a Deus, então isso representa uma vitória para as forças do Bem.

4. Jejum
O jejum pode ser uma forma de guerra espiritual na qual os cristãos testam especificamente a sua fé contra as tentações do Diabo, espelhando diretamente a provação que Jesus experimentou quando jejuou no deserto.

De certa forma, isto pode ser visto como uma forma mais agressiva de guerra espiritual do que a oração, o louvor e a adoração, uma vez que é um desafio direto ao Diabo, dizendo-lhe que as suas tentações não funcionarão, em vez de se submeter passivamente à proteção de Deus.

Porém, para quem deseja demonstrar a força da sua fé, ou para quem deseja colocá-la à prova, esta pode ser uma forma popular de demonstrar devoção a Deus e de lutar contra o Diabo e suas tentações.

5. Exorcismo
O exorcismo é um dos aspectos mais controversos da guerra espiritual, mas é uma prática aceita dentro do Cristianismo.

Em essência, acredita-se que um demônio tem a capacidade de possuir o corpo de um indivíduo, assumindo o controle de seu corpo e controlando suas ações.

Nesses casos, pode ser necessário que um sacerdote tente expulsar o demônio do corpo do possuído.

Isto pode ser visto como uma forma muito direta de guerra espiritual em que o sacerdote confronta diretamente um demônio, embora não seja uma parte do cristianismo que seja comumente discutida abertamente ou com a qual todos os cristãos se sintam confortáveis.

6. Crença em Deus.

Para algumas pessoas, a parte mais importante da guerra espiritual é manter a sua crença em Deus, porque se menos pessoas acreditam em Deus, isso significa que o Diabo está a ganhar vantagem.

O Diabo está pronto para usar todos os truques e artifícios que puder para desviar as pessoas do caminho de Deus e, nos últimos tempos, pode-se argumentar, o método mais eficaz de todos tem sido convencer as pessoas de que Deus não existe.

O Diabo fica muito feliz se ninguém acredita em Deus – ou no próprio Diabo, nesse caso – porque isso significa que as pessoas já não são cautelosas com as tentativas do Diabo de desencaminhá-las, o que torna o trabalho do Diabo muito mais fácil.

Como resultado, os cristãos podem agora ser considerados como envolvidos num tipo de guerra espiritual na qual precisam manter a sua fé e convencer os outros da existência de Deus para evitar que o Diabo desvie um número cada vez maior de pessoas do caminho correcto. caminho.

Problemas com a compreensão da guerra espiritual
Como já mencionamos, nem todos os cristãos veem o conceito de guerra espiritual da mesma forma.

Para algumas denominações, como os cristãos evangélicos, a guerra espiritual é vista como uma verdadeira batalha entre os seguidores de Deus e os demônios literais que vêm até nós para tentar nos tentar, levar-nos ao pecado ou até mesmo possuir nossos corpos.

No entanto, para outros, esta interpretação literal é rejeitada em favor de uma interpretação mais metafórica que vê a guerra espiritual como sinónimo de simplesmente manter a fé em Deus, confiar em Deus e na Sua Graça e nunca vacilar na sua crença.

Outros também apontam que em nenhuma parte da Bíblia nos é dito que devemos lutar contra os demônios por conta própria, e não há passagens que nos instruam sobre como fazer isso.

Como resultado, muitos argumentariam que a forma direta de guerra espiritual contra os demônios, preferida por alguns cristãos evangélicos, vai contra o que a Bíblia ensina e que, em vez disso, deveríamos confiar na proteção de Deus, em vez de lutarmos nós mesmos.

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Muitas maneiras diferentes de compreender o conceito de guerra espiritual
Embora o que apresentamos aqui seja apenas uma breve introdução a um conceito incrivelmente complexo que tem sido debatido por teólogos durante muitos séculos, deveria pelo menos fornecer um pano de fundo para a crença cristã fundamental na eterna batalha entre o Bem e o Mal.

Se você é um cristão, você pode optar por acreditar em uma batalha mais literal entre cristãos como você e uma multidão de demônios que estão tentando enganá-lo ou desencaminhá-lo, ou você pode simplesmente optar por ver isso como um teste para sua fé que você enfrenta em sua vida cotidiana.